Plantas também sentem dor e medo. Então temos que parar de comer plantas também.

05/04/2013 11:06

Plantas também sentem dor e medo. Então temos que parar de comer plantas também.

Uma folha seca não é um cadáver
“No prato jaz um pedaço de músculo, amputado da região pélvica de um animal bem maior que você (e morto por outra pessoa). Com a faca, você serra os feixes musculares. A seguir, coloca o tecido morto na boca e começa a dilacerá-lo com os dentes. As fibras musculares, células compridas – de até 4 centímetros – e resistentes, são picadas em pedaços. Na sua boca, a água (que ocupa até 75% da célula) se espalha, carregando organelas celulares e todas as vitaminas, os minerais e a abundante gordura que tornavam o músculo capaz de realizar suas funções, inclusive a de se contrair.

Sim, meu caro, por mais que você odeie pensar que a comida no seu prato tenha sido um animal um dia, você está comendo um cadáver. Carne é tecido animal, em geral muscular. As fibras que a compõe são feixes de células musculares, enroladas umas nas outras. Em volta delas há uma cobertura de gordura, cuja função é lubrificar o músculo e permitir que ele relaxe e se contraia suavemente. Ou seja, não há carne sem gordura.”

 

A senciência dos animais
Os vegetais morrem, porém não são sencientes. Ou seja, os animais não-humanos sofrem, buscam o prazer e evitam a dor. Para eles, os conceitos de sofrimento e morte existem e são percebidos. Os vegetais não possuem senciência, logo analisar o que significa sofrimento e morte para um vegetal carece de lógica, já que, para um vegetal, não há coisa alguma que signifique algo, por ausência de algo similar a um cérebro, bem como de sistema nervoso central.

Contudo, ainda que se admitisse que os vegetais sentem dor e desejam permanecer vivos, apenas para argumentar com tais pessoas, a maior parte dos vegetais consumidos no mundo se destina à criação de animais para o abate. Logo, eventual defesa do “bem-estar” dos vegetais envolveria tornar-se vegan/vegetariano, pois assim menos vegetais sofreriam e seriam mortos.

Mas é importante notar que mesmo as pessoas que invocam essa absurda suposta senciência dos vegetais, que não possui o menor respaldo científico, nem lógico (já que a dor é um mecanismo de sobrevivência que um ser vivo possui, a fim de que este opte pela fuga ou ataque em momentos de necessidade, não havendo, assim, sentido na idéia de um vegetal, que não pode fugir nem atacar, sentir dor), em sua esmagadora maioria, nem concordam com a premissa invocada por elas. Trata-se de uma estratégia argumentativo-defensiva. É como se, alegando que vegetarianos causando sofrimento se alimentando de vegetais, elas aplacassem suas consciências, já que, se elas causam morte e sofrimento, vegetarianos também, adotando tal axioma. Isso para que elas possam dormir sem a consciência pesada, crendo – ou fingindo crer – que, embora elas causem o mal com a sua alimentação, os vegans/vegetarianos também o fariam.

 

Animais não são commodities, mas seres sencientes.
Animais sencientes: consciente de sua percepção sensorial, logo tem preferências, desejos ou vontades. Sente alegrias e tristezas. E possui interesses, inclusive o interesse de evitar a dor e o sofrimento.”

 

Frugivorismo:
Frugívoros são vegetarianos. Mas vegetarianos NÃO são necessariamente frugívoros!
 

Definição de frugivorismo: “Os frugivoristas não só rejeitam carne, como evitam machucar ou matar vegetais. Por isso, comem apenas aquilo que as plantas “querem” que seja comido: frutas e castanhas. Consideram o consumo de folhas, caules e raízes uma violência. A dieta não é das mais saudáveis, já que é pobre em proteínas e em minerais”.